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Friday, September 7, 2012

Retro Gaming: Final Fantasy VII




Pelo meu facebook passou-me uma pequena exposição no Games Radar dando os motivos pelos quais o Final Fantasy VII se tornou tão memorável. É um jogo excelente que do alto dos seus 15 anos se aguenta firme e consegue propiciar uma experiência de jogo única. Foi o jogo que redefiniu o que se entende por RPG e, no meu caso, o jogo que me fez gostar deste género. Vejamos então as 15 razões que eles dão para o sucesso deste jogo.



1. Mostrou do que a Playstation era capaz

Hoje em dia sabe-se que pelo menos no primeiro ano de uma consola não se devem esperar jogos brilhantes. Os estúdios ainda estão a apalpar terreno com o novo hardware que lhes é posto à disposição e por norma os primeiros jogos são muito experimentais. Veja-se, por exemplo, o caso da Playstation 3. Os jogos mostravam o potencial gráfico da nova consola, mas o conteúdo e longevidade dos mesmos era fraco. O mesmo se passou com a irmã mais velha. Ao fim de dois anos no mercado, surge o Final Fantasy VII. Lembro-me que a motivação para pedir esta pérola era baseada quase em exclusivo nos gráficos 3D. Sim, eram uma novidade. Ah, e o open world!! Claro, ao ter três cds, desconfiei que fosse bom, não soubesse já que isso poderia ser bom prenúncio como no Panzer Dragoon Saga.

2. Fez com que se notasse nos RPG

Não sabia o que era um RPG antes deste jogo. Aliás, só soube classificar o Panzer Dragoon Saga depois de jogar FF VII. E como eu, certamente muito boa gente fez o mesmo. Até fiquei admirada por este ser o sétimo da série e nunca ter ouvido falar nos outros. De qualquer das formas, nunca joguei muito nas consolas da Nintendo, por isso os títulos anteriores nem os tinha visto! Este jogo fez com que o meu género preferido passasse das plataformas para os RPG. Até hoje.



3. Tinha um enredo interessante

Com tantas voltas e trocas, era interessante, cativante (sem se tornar pesado) e os vários twists eram irresistíveis. Aos poucos, a história vai sendo contada, envolvendo o jogador. Pousar o comando sem saber o que vinha a seguir dava uma curiosidade tremenda! Não é por acaso que esta história, com tanto pano para mangas, tenha dado origem a vários jogos baseados nela...

4. Os personagens eram fascinantes

Logo no início do jogo somos apresentados a alguns dos personagens principais. Todos têm uma história para lá da história do jogo. Um passado com uma motivação para o que se tornaram, desde os heróis principais, secundários até mesmo os inimigos.



5. O sistema de batalha com a Materia

Aqui não tínhamos que atacar, atacar, defender. Era atacar, defender, Materia. Cada arma e defesa tinha slots para colocar a Materia, que podiam estar conectados ou não. Isto adicionava o factor de estratégia porque certas Materias alteravam directamente os pontos de saúde, magia, força do personagem. Outras, quando equipadas em par, tinham efeitos diferentes, tornando as lutas de boss, por exemplo, numa jogada mental também.



6. O Mapa do Mundo estava cheio de sítios para explorar

O mapa era muito vasto e realmente tem muito para se descobrir. Desde aldeias perdidas no meio do nada, ilhas remotas que nem no mapa aparecem (!), cavernas escondidas nas cordilheiras... São items perdidos ou sidequests para fazer, onde nem sempre se conseguia lá chegar à primeira e nem pelo mesmo meio de transporte...

7. As sidequests eram tão memoráveis como as missões principais

Não consigo jogar FF VII sem ter os personagens todos. Mas também só os descobri por acaso! As sidequests da Yuffie e do Vincent (mas especialmente a da Yuffie) são bastante interessantes de se fazer. Mas fora estas que implicam "ganhar" um personagem, também as outras que envolvem um pouquinho mais de exploração são um must de completar.



8. Chocobos!

Chocobos... As humm... galinhas? Avestruzes amarelas? Bem, o hobby de um jogador de FF VII: fazer criação destes bichos! Seja para obter o Gold Chocobo ou simplesmente para os levar ao Gold Saucer para ganhar uns trocos nas corridas. Dá trabalho, é custoso e é necessária paciência, mas tornou-se um aspecto importante deste jogo.

9. Os mini-jogos

No Gold Saucer há uma secção de jogos de arcada em que se pode jogar numa série de jogos diferentes. Para além da zona de arcada, ainda há as corridas de Chocobos. E a defesa do Fort Condor (apesar de fazer parte de uma missão) pode ser jogada fora desse contexto pelo divertimento apenas.



10. Há humor nos diálogos para quebrar a tensão

A tónica do jogo é negra e, a certo ponto, quase desesperada. Mas apesar disso, vários personagens mandam a sua ocasional piadinha para quebrar a tensão (normalmente o Barret ou o Cid).

11. A banda sonora é incrível

Nobuo Uematsu sabe o que faz e sabe muito bem. A banda sonora é a cereja no topo do bolo nesta experiência. É responsável pela tensão numa batalha normal ou de boss (Jenova!), o ambiente de cada região, o som que se associa a cada personagem. Feita em midi no seu tempo, hoje é possível ouvir versões de orquestra ou até com um toque de rock destas melodias. E basta fechar os olhos e estamos dentro do jogo.



12. Havia bastantes Bosses épicos

A música era a deixa para cada uma das batalhas mais difíceis, que faziam muitas vezes suar ou desesperar com a mudança de estratégia a cada load. As Weapons eram quase impossíveis e precisavam de uma estratégia quase ao segundo para serem derrotadas. A Midgar Zolom pode ser evitada, mas bolas, se a encontrasse no início do jogo é morte quase na certa. E a Jenova, em todas as iterações, era sempre um desafio.



13. Foi provavelmente o primeiro jogo que fez alguém chorar

Esta é verdade verdadinha para mim. Lá estou eu, na minha caminhada épica no RPG novinho em folha e, como gostava muito da Aeris (dá sempre jeito um healer), estou eu a fazer level up à moça, a tentar por todos os meios ter os melhores equipamentos e armas para ela. E no fim do primeiro cd, ela é morta. Assim. Puff. A cena é trágica e tem como tema sonoro a música que fica sempre ligada àquele momento, à batalha que tem que ser travada, ainda meia em lágrimas, com uma iteração da Jenova e depois na sequência de CGI em que Cloud deposita o corpo dela no lago. Baba e ranho, senhores, baba e ranho!

14. É um jogo que ainda se joga bem

Tem todos os argumentos para que ainda hoje se possa jogar este clássico sem lhe sentir a idade. Os gráficos são ao melhor do seu tempo e, se tivermos isso em conta e lhe dermos um desconto, tudo o resto é bom demais para passar despercebido. Muitos jogos dos tempos "de hoje" só podem sonhar com este tipo de profundidade e longevidade.



15. Dá aos jogadores uma base comum

A não ser que se esteja numa toca, raro será o jogador que não saiba que jogo é este. E com isso podem-se gerar discussões em torno do que se gostou, como foi com este ou aquele boss, com os twists na história... É um marco muitos jogadores.

Friday, August 31, 2012

Retro Gaming: My first love...

O primeiro amor nunca se esquece, certo? E eu não esqueci o meu, com toda a certeza! Mais uma "pedincha" que fiz. Uma Game Boy!


Brickmanias havia muitas, mas eu queria a verdadeira, o supra sumo das consolas portáteis. Foi no Natal e veio com um jogo de atletismo, o Track & Field. O meu irmão também tinha a dele, por isso estávamos sempre a trocar os jogos um com o outro. Por isso mesmo, não tenho jogos em grande quantidade. Do Mário, tenho o doutor, Dr. Mario. Sabia lá eu o que era aquilo... Era do Mario e eu a pensar que me ia sair na rifa o "verdadeiro" Super Mário. Mas não... Saiu isto:


Neste jogo, o objectivo é eliminar todos os vírus do ecrã, usando para isso os comprimidos coloridos (em diferentes tons de cinza, quero eu dizer!) que são lançados do topo. É um Columns com virose. Apesar da decepção inicial (afinal, o meu irmão tinha o Mario Land... e eu fico com um frasco com viroses!), o jogo mostrou ser bastante divertido. Gosto de Tetris, gosto de Columns, por isso foi um mal menor. Mas não só de Mários metidos a doutores viveu a minha Game Boy. Nada disso! Tinha pra lá um joguito de naves que eu adorava! Era o meu preferido para as saídas (especialmente em grandes viagens). Um jogo que é considerado um dos essenciais para esta consola pela revista Retro Gamer: Nemesis.



Tiros, obstáculos, naves aliens e bosses de assustar... Era uma delícia! Desafiante e divertido. Como todos os jogos na altura, gravar era uma função espectacular... se existisse. A frustração maior daqueles tempos era sabermos que assim que as vidinhas se fossem, tínhamos que arregaçar as mangas e começar tudo de novo! 

Andar com a consola metida no bolso é que não dava muito jeito... Era bastante volumosa e pesada (com as pilhas). Vá lá que estávamos no tempo da modinha das calças com bolsos nas pernas! Era portátil ao seu jeito. Portável, vá. E as gerações seguintes da consola colmataram esse problema à medida que foram reduzindo o volume e o peso do aparelho. Mas claro, não há mesmo amor como o primeiro. E não consigo deixar de ter uma lagriminha no canto do olho e um sorrisinho parvo nos lábios quando ouço isto:





Thursday, August 30, 2012

Retro Gaming: Panzer Dragoon Saga

Lately I've been snooping around what I've got at home on my old CDs, burned with a lot of patience, but full of surprising goodies. I've been trough a phase where I was obsessed with emulators. I wanted them all! But the crown jewel was a functional Sega Saturn emulator. It's not the oldest of consoles, but it's the one that still has a spot in my heart. My grandfather gave it to me, as he gave most of the gaming gear I had at the time, but now I really see the value I had in my shelves, the good game I had. Not only good, but rare as well. Who knew this game was that famous?



Panzer Dragoon Saga... Man... Oh, the nostalgia! So many hours I've spent playing this game... This was an epic 4 CD game. 4 CD!! 2 game boxes!! That an the pretty cover art, made me beg for this game. The internet wasn't really like it is today, news of good games were really difficult to come by. I had played its predecessor, Panzer Dragoon: Zwei, but this... this one had to be better, right?



I wasn't mistaken... The graphics, at the time, were impressive. Controlling Edge on the dragon was a must, the battles, awesome. The dragon evolution... fantastic. At the time I didn't really get the story. I was playing with a dictionary right beside me, as I did with other games as well such as Final Fantasy VII. But It was a cool game, and for me that was enough. My brother saw me playing this on the emulator and made fun of the game. He said it was bad, just based on the graphics. 10 year old graphics. Well, I challenged him to play the game. It blew his mind away... And he started to understand that graphics are not everything on a game.



I realised the value that I once had when I tried to collect games for the first time. I was in High School and I was "tired" of emulators. I wanted the consoles, the real deal. Or at least I wanted those that I had, the games I had as a kid. That's when I realised that this particular game could reach 360 dollars easily on eBay. It was a well respected and super rare. It's on the Top 100 All Time best Games on IGN.com (2007) and G4 (2012).



Why don't you try it? If you like the genre, you might actually enjoy it!