Friday, August 31, 2012

Retro Gaming: My first love...

O primeiro amor nunca se esquece, certo? E eu não esqueci o meu, com toda a certeza! Mais uma "pedincha" que fiz. Uma Game Boy!


Brickmanias havia muitas, mas eu queria a verdadeira, o supra sumo das consolas portáteis. Foi no Natal e veio com um jogo de atletismo, o Track & Field. O meu irmão também tinha a dele, por isso estávamos sempre a trocar os jogos um com o outro. Por isso mesmo, não tenho jogos em grande quantidade. Do Mário, tenho o doutor, Dr. Mario. Sabia lá eu o que era aquilo... Era do Mario e eu a pensar que me ia sair na rifa o "verdadeiro" Super Mário. Mas não... Saiu isto:


Neste jogo, o objectivo é eliminar todos os vírus do ecrã, usando para isso os comprimidos coloridos (em diferentes tons de cinza, quero eu dizer!) que são lançados do topo. É um Columns com virose. Apesar da decepção inicial (afinal, o meu irmão tinha o Mario Land... e eu fico com um frasco com viroses!), o jogo mostrou ser bastante divertido. Gosto de Tetris, gosto de Columns, por isso foi um mal menor. Mas não só de Mários metidos a doutores viveu a minha Game Boy. Nada disso! Tinha pra lá um joguito de naves que eu adorava! Era o meu preferido para as saídas (especialmente em grandes viagens). Um jogo que é considerado um dos essenciais para esta consola pela revista Retro Gamer: Nemesis.



Tiros, obstáculos, naves aliens e bosses de assustar... Era uma delícia! Desafiante e divertido. Como todos os jogos na altura, gravar era uma função espectacular... se existisse. A frustração maior daqueles tempos era sabermos que assim que as vidinhas se fossem, tínhamos que arregaçar as mangas e começar tudo de novo! 

Andar com a consola metida no bolso é que não dava muito jeito... Era bastante volumosa e pesada (com as pilhas). Vá lá que estávamos no tempo da modinha das calças com bolsos nas pernas! Era portátil ao seu jeito. Portável, vá. E as gerações seguintes da consola colmataram esse problema à medida que foram reduzindo o volume e o peso do aparelho. Mas claro, não há mesmo amor como o primeiro. E não consigo deixar de ter uma lagriminha no canto do olho e um sorrisinho parvo nos lábios quando ouço isto:





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